Sábios e cheios; do Espírito!

04-08-2009 08:40
SÁBIOS E CHEIOS; DO ESPÍRITO!
Efésios 5.15-21
pregado em 02.08.09 - Manhã

Depois de mostrar que os filhos da luz devem se confundir (imitar) com a luz Paulo apresenta, de maneira prática, como isso pode ocorrer. Nossas ações demonstrarão se somos filhos de Deus, e não apenas o nosso falar. Portanto, Paulo vai contrapor as ações do sábio às do insensato (aphrones, ou seja, estupidez moral no agir).
AS DIFERENÇAS NO AGIR: Precisamos tomar cuidado com o nosso modo de viver, e agir sabiamente, “aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus” (v16). Só os sábios têm a compreensão para agir no devido momento, trazendo pessoas para a luz, nestes dias maus. O pensamento aqui está associado ao kairos, e não apenas limitado ao chronos. Assim, se recebemos sabedoria (1.8) e podemos pedir a Deus um espírito de sabedoria (1.17), devemos demonstrar sabedoria em nossas vidas (3.10). Já o insensato age desordenadamente e nas piores horas, e assim dá um mal testemunho diante de Deus e do mundo. Este não consegue sequer distinguir qual é a vontade de Deus (v17).
AS DIFERENÇAS NO DOMÍNIO: O insensato se deixa encher (influenciar) por vinho e, assim, encontrará sempre um caminho de libertinagem, que significa devassidão, dissolução ou impropriedade de ações. Já o sábio deixar-se-á encher pelo Espírito Santo, e será influenciado por Este em suas relações. O tempo presente desta ação, em grego, “é usado para mostrar que a plenitude do Espírito Santo não é uma experiência de uma vez por todas. Repetidas vezes, conforme requeira a ocasião, o Espírito reveste [o cristão] de poder para a adoração, para o serviço e para o testemunho” (nota da NVI de Estudos, p 2026)
O resultado desta plenitude é a disposição em louvar a Deus com alegria e a capacidade de relacionar-se saudavelmente com as pessoas (v19). Tudo isso resulta em glórias a Deus (v20).
Portanto, orienta Paulo, se formos sábios, devemos nos colocar cada um como base para o outro, ou seja, como suporte uns dos outros, para que todos alcancemos a plenitude do Espírito, em Deus, por temor a Cristo (v21). Quem não age assim é porque, ou ainda não se encontrou com Cristo, ou se encontrou, mas não crê que Ele mereça o seu respeito (temor).
Deus nos convida a sermos sábios. Estamos dispostos? A outra opção é bem pior e nossa escolha refletirá em todos os nossos relacionamentos, especialmente os familiares, como demonstrará o texto daqui em diante.
Pr. Josimar
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